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7° Simpósio Internacional de Onco-Hematologia

Dados do Trabalho


Título

AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA: AJUSTE DE DOSES EM TOXICIDADE A ANTICORPO DROGA CONJUGADA

Introdução

Apesar do refinamento da estrutura e atividade dos Anticorpo Droga Conjugada (ADC), a avaliação técnica e interrupta do farmacêutico durante o tratamento, traz consigo segurança frente ao manejo das reações de toxicidades.

Objetivos

Descrever a avaliação farmacêutica de forma colaborativa aos ajustes de dose no manejo da toxicidade dos ADCs utilizados em uma clínica no regime day hospital no interior da Amazônia ocidental.

Casuística

NÃO SE APLICA

Método

Relato de experiência: acompanhamento de protocolos com olhar clínico ao manejo da toxicidade e de ajuste de dose dos ADCs.

Resultados

A avaliação direta e indireta foi conduzida durante todo o tratamento, trazendo a garantia de um cuidado decisivo para a continuidade da terapêutica visto que, os ADCs pertencem a uma classe medicamentosa nova na prática clínica e com possibilidade de ajustes técnicos. A análise farmacêutica dos protocolos que utilizavam ADCs, foram estruturados primeiramente com um estudo científico das moléculas e de suas particularidades bem como suas possíveis reações e manejo a toxicidade. A uma modalidade investigativa, integrativa e com o propósito de trazer informações laboratoriais e clínicas do paciente, o estudo farmacêutico era individualizado e direcionado ao confronto das informações coletadas. As características do paciente, protocolo, medicamento utilizado e tipo de câncer construíam valor significativo em relação ao ajuste de dose na presença de toxicidade. As colaborações farmacêuticas eram inseridas antes mesmo do início de qualquer terapia oncológica, devido pacientes possuírem dados laboratoriais e clínicos especiais as quais necessitavam de cuido prévio. O monitoramento durante o tratamento, evidenciava a necessidade de sugestão para ajuste de dose quando havia toxicidade categorizada conforme Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE). Os ajustes de doses foram realizados conforme cada protocolo e basearam-se nas orientações descritas em bula. As desordens nos exames laboratoriais assessoravam as condutas assim como as queixas e o aparecimento de reações dermatológicas, gastrointestinal, alterações cardiovasculares, metabólicas entre outras queixas relatadas.

Conclusões

Notadamente a avaliação farmacêutica torna-se forçosa na terapia com ADCs pois os ajustes de doses realizados conduziram a uma continuidade de tratamento e uma conciliação entre manejo e toxicidade.

Palavras Chave

Neoplasia; Avaliação farmacêutica; Reação adversa medicamentosa.

Área

Multidisciplinar

Categoria

Relato de caso ou série

Instituições

ONCOLOGICA TAPAJOS - Pará - Brasil

Autores

FABIO AUGUSTO MENESES SOUSA, HIAGO SOUSA PINHEIRO, POLIANA PEZENTE, KALYSTA DE OLIVEIRA RESENDE BORGES, KARLA FABIANE DE OLIVEIRA MAIA PENALBER, SONIA DA SILVA MELO, MARCOS FRAGA FORTES, BRENA DE SOUSA FERREIRA, CAIRO BORGES JUNIOR, KAMILA CONCEIÇÃO SOUSA DA SILVA PIMENTEL